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Nossas linhas de pesquisa: por que elas foram estruturadas assim (e por que ainda podem mudar)

  • Foto do escritor: Laboratório Psicologia
    Laboratório Psicologia
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura
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Ao iniciarmos a organização do LEPPsi, uma das primeiras tarefas foi estruturar nossas linhas de pesquisa, tanto para orientar os projetos dos pesquisadores, quanto para permitir, no futuro próximo, a formalização do laboratório no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq – algo que exige linhas claramente definidas e coerentes com o perfil dos participantes.

 

Contudo, não queríamos criar categorias artificiais ou desconectadas do que já se faz na instituição. Por isso, antes de qualquer decisão, fizemos um mapeamento dos currículos Lattes, produções científicas e tradições de pesquisa dos docentes e pesquisadores da FAINOR que hoje se encontram mais engajados no desenvolvimento de investigação acadêmica.

 

Esse levantamento mostrou que a pesquisa em psicologia na FAINOR se organiza, majoritariamente, em dois grandes eixos, com sensibilidades, métodos e objetos que se complementam:

 

1. Um primeiro eixo mais qualitativo

 

Marcado por estudos sobre subjetividade, sofrimento psíquico, clínica ampliada, fenomenologia, humanismo, psicodinâmica e psicanálise contemporânea.

 

É uma tradição investigativa sustentada por enfoques clínicos, sociais e histórico-epistemológicos, presente em pesquisas que exploram narrativas, processos psicossociais, memória, cultura, instituições e modos de produção do saber psicológico.

 

Esse conjunto formou a base da atual:

 

Linha 1 — Subjetividade, processos psicossociais e epistemologias psicológicas

 

2. Um segundo eixo mais quantitativo

 

Com forte presença de pesquisas em saúde mental, psicometria, avaliação psicológica, regulação emocional, fatores de risco e proteção, intervenções baseadas em evidências e abordagens emergentes, especialmente as de tradição cognitivo-comportamental.

 

É um perfil já consolidado nos projetos de professores que atuam com instrumentos, escalas, validações, análises populacionais, atendimentos estruturados e estudos experimentais ou correlacionais.

 

Esse conjunto estruturou a:

 

Linha 2 — Saúde mental, avaliação psicológica e processos de bem-estar

 

Mas por que essa divisão é necessária?

 

Do ponto de vista institucional, o CNPq exige que um grupo de pesquisa seja formalizado com linhas de investigação minimamente estáveis. Essa organização não impede a interdisciplinaridade, mas funciona como eixo orientador para distribuição de projetos, registro de pesquisadores e classificação das produções científicas.

 

Ao mesmo tempo, a divisão entre uma linha com maior inclinação qualitativa e outra com maior inclinação quantitativa respeita e organiza o que já existe no cotidiano de pesquisa da FAINOR.

 

Mas nada disso é definitivo!

 

O LEPPsi está em fase inicial, e as linhas podem (e devem) permanecer abertas a ajustes (antes do cadastro no CNPq), conforme:

 

  • novos pesquisadores se aproximem;

  • projetos futuros ampliem ou tensionem o escopo atual;

  • a própria instituição fortaleça novas áreas de interesse;

  • feedbacks indiquem a necessidade de reorganização.

 

Por isso, esta postagem é um registro do momento atual, não uma definição fechada. Nosso compromisso é manter o laboratório flexível, interdisciplinar e sensível às transformações da pesquisa na FAINOR.

 

Quer acompanhar a versão sempre atualizada das linhas de pesquisa?

 

Como as linhas podem evoluir ao longo dos meses, deixamos um caminho simples para consulta:

 

➡️ Na barra superior do nosso site, clique em “LINHAS”.

Ali sempre estará publicada a versão mais recente da nossa estrutura de pesquisa.

 
 
 

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Laboratório vinculado ao Curso de Psicologia da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR).

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